sábado, 24 de janeiro de 2009

Eu...

Por fim, alcancei a minha meta,
E desvandei o segredo da minha alma.
Eu sou aquela a quem sempre rezei
Aquela a quem pedi ajuda
Eu sou aquela a quem tanto procurei
Eu sou o cume da minha própria montanha.
E vejo a criação como uma página do meu próprio livro.
Eu sou uma só, feita de muitas,
A substância de tudo,Pois dois não há.
O todo sou eu.
A criação sou eu.
Pois o que eu me concedo, eu tomo de mim mesma
E dou a mim mesmo: o absoluto.
Pois o pai e o filha sou eu.
O que eu quero eu faço.
E vejo meus desejos fluindo, realizados.
Pois eu sou o conhecedora e a conhecida.
A súdita, o trono e a rainha.
A dúvida em mim surgia,
Quando descobri que comigo havia brincado.
E, acordada que estou agora,
Meu trono eu recupero,
E governo meu próprio reino,
Que sou eu,
Eu, a mestre,
pela eternidade afora.

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